Datada do século I d.C., La Bocca della Verità ou A Boca da
Verdade, em português, é uma imagem de um rosto humanóide esculpida em mármore.
Ela tem 1,75 m de diâmetro, 19 cm de espessura e tem um peso de,
aproximadamente, 1.200 Kg.
É possível que esta escultura tenha feito parte de uma fonte,
de forma parecida como podemos ver na imagem abaixo. Pode ser também que fosse a
cobertura de um poço cerimonial. Mas o mais provável é que era apenas uma tampa
de esgoto decorativa: pelos orifícios dos olhos, da boca e do nariz passava a
água que cairia nos esgotos da cidade.
Acredita-se que a imagem retratada na escultura seja de um
dos vários deuses romanos. O mais provável é que seja o deus Oceano. O mesmo
deus que está esculpido e representado na Fontana de Trevi.
La Bocca della Verità tem este nome devido a uma lenda que
envolve esta escultura desde a Idade Média. A lenda diz que a boca tem poderes
para saber se uma pessoa está falando a verdade ou se está mentindo. Ou seja,
era um detector de mentiras medieval!
Para saber se uma pessoa estava mentindo ou dizendo a
verdade, era necessário que a pessoa colocasse a mão dentro da boca e fizesse
uma afirmação. Se ela estivesse mentindo, a boca se fecharia devorando sua mão.
Segundo a lenda medieval, teve um marido que desconfiava de
sua esposa e então a levou até a Boca da Verdade para testar sua fidelidade. A
mulher fingiu um desmaio e caiu nos braços de seu amante, que a segurou no colo.
Depois disso, a mulher jurou com a mão dentro da Boca da Verdade que só tinha
estado nos braços do marido e do homem que acabava de segurá-la.
A Boca da Verdade ficou muito famosa no mundo todo devido ao
filme Férias Romanas (Roman Holiday), com a atriz Audrey Hepburn e com o ator
Gregory Peck. No filme há uma cena em que os personagens fazem o teste da
verdade.
A Boca da Verdade está localizada no exterior de uma parede
da Igreja de Santa Maria in Cosmedin, que fica na Piazza della Bocca della
Verità.
Assista ao vídeo do nosso Canal do YouTube sobre este assunto.






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ResponderExcluirNão tenho dúvidas que itália tem coisas lindas para se ver. Mas o povo italiano, na sua maioria, não é flor que se cheire. Não é muito simpático. É rude, antipático, muito patriota.
Convivi com italianos e tudo o que lhes escutei sair pela boca era, basicamente, dizer o quanto são melhores que todos os outros povos. São mais amigos, gostam de conviver, são mais despachados, tem a melhor gastronomia, sabem receber, foram os primeiros em quase todos os campos da ciencia, desporto ou artes...
Ou seja: uns gabarolas. Mas o pior é que, DETESTAM os conceitos «românticos» que fazemos deles. A imagem que o exterior tem da italia e dos italianos DEVE TUDO aos filmes americanos, como esse que menciona.
Hollywood "pintou" os italianos como um povo cheio de qualidades. E nós pensamos que são "isto ou aquilo" mas gente boa. Falam alto, gesticulam com as mãos, comem pizza e muita massa mas... são muito família, muito amigo dos amigos.
Os italianos com quem convivi DETESTAM a forma como são retratados em filmes de Hollywood. Mas se não fossem por esses filmes, acho que a percepção das pessoas seria bem mais de acordo com a realidade e bem menos fantasiosa. O turismo também teria diminuido drasticamente.
Já estive em itália, em roma e na região da Toscânia. Pude sentir que muitos italianos parecem ter desdém por estrangeiros, ainda que sobrevivam da venda de coisas para turistas, ou facultem atrações. NENHUM te troca dinheiro. Mandam-te comprar qualquer coisa. Dão-te informações falsas, se pedires orientação. Funcionários MENTEM a respeito de te ajudarem. Fui comprar um bilhete de comboio numa máquina automática na estação e, como não tinha a quantia exata, ao contrário do que a minha intuição me dizia, tive de colocar uma nota de 10, para receber 5 de troco. Pois a máquina não deu trocos, nem bilhete. Chamei o "revisor", expliquei a situação. Ele manda-me comprar outro bilhete e diz que "envia pelo correio" o troco, visto que pelo computador ia conseguir ver que a quantia não bate certo. Mas que só no final do dia é que iam abrir a máquina e contar. Não acreditei muito mas... ainda assim, deixei-lhe o meu endereço.
Até hoje.
Deve ter-lhe sabido bem saber que a máquina tinha mais dinheiro do que aquele que o computador ia somar e meteu foi o restante de todos os otários antes e depois de mim, no bolso.
Mas mentiu claramente na sua intenção de me ajudar. Só me enrolou.
O PIOR gelado que já comi na minha vida foi lá. E a primeira vez que bebi aquela bebida de gelo foi lá - e fez-me um mal terrível à barriga. A pastelaria sabia toda ao mesmo. E a pizza italiana que lá comi, foi servida com arrogância, indiferença e intimidação e veio... crua. Uma senhora na mesa ao lado não a quis comer, pediu imensas desculpas e pediu à empregada para a levar de volta. A empregada fez um ar de ofendida a quem todos devem. Eu pedi muitas desculpas, disse que não conseguia come-la toda sozinha e pedi para que me embrulhassem. Disse que se calhar não estava habituada - mas quase que cuspi quando meti a garfada na boca. Perguntei se era mesmo aquela a pizza tradicional italiana - disseram-me que sim. Disse que achei que os ingredientes estavam um pouco crus mas... se calhar era assim mesmo? Respondeu que era uma boa pizza. Enfim... cada um tem as suas experiências mas que criou-se uma fantasia romântica em torno de itália graças aos filmes americanos, isso criou-se.
Itália é bonita como país que outrora foi uma civilização dominadora, que, tal como a Rússia e o Putin, quis e conseguiu conquistar muito território e tornar-se uma potência em controlo. Mas parece que, a descendência dessas pessoas que se adivinham como se achando superiores aos demais também sobreviveu à passagem dos séculos.
Bem haja!